sábado, 6 de março de 2021

POEMA

Foto do Meteorito Blaubeuren, Alemanha


O movimento das mãos percorre espaços confiantes.

Robustez das pedras que estão dentro da minha cabeça.

Solidez que perdura. A penumbra hesita

e levanta o véu da miragem.

 

Esplendor de uma forma gigantesca

que engrandece a partir de dentro

e reconstitui o cenário da desilusão.

A névoa preenche a consciência da verdade.

 

Ao fundo emergem partes isoladas

que se distanciam do todo.

Estas visões evitam que o corpo se destrua.

 

Adília César, in LUGAR-CORPO, Eufeme, 2017

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